segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ouço a tua voz


Ouço a tua voz nas folhas do jardim
que ainda existe por detrás da casa,
as tuas frágeis sílabas gravadas nas flores,

onde os pássaros vêm pela manhã pousar
e cantar no estendal das cores...

sou simples como a chuva ou como o vento,
não me peças pensamentos,
apenas sei florir

maria azenha

(imagem google)

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