Ai como grita o silêncio
e faz eco nas paredes das casas mortas.
A terra lavrada em socalcos de medo e sangue.
As árvores esventradas sem nome e sem ninhos
E o sol negro queimando o que resiste.
O tempo afogou-se na enchente da agonia.
Nem vozes, nem passos, nem luz.
Só um corpo se arrasta pela estrada nua,
de alma rasgada,
mas a sua voz teima por entre os escombros,
Está Aí Alguém ?
Está Aí Alguém?
Está Aí Alguém?
maria loBos*
Podem achar que a fotografia não tem nada a ver com o texto.
Foi de propósito.
Quero deixar um sinal de esperança, pois acredito que apesar de toda a tragédia que nos rodeia, vamos sempre encontrar uma estrada que nos vai levar a bom caminho.
(foto da filhota mais nova)**