O céu azul, não era
Dessa cor, antigamente;
Era branco como um lírio,
Ou como estrela cadente.
Um dia, fez Deus uns olhos
Tão azuis como esses teus,
Que olharam admirados
A taça branca dos céus.
Quando sentiu esse olhar:
“Que doçura de primor!”
Disse o céu,
e ciumento,
Tornou-se da mesma cor!
Florbela Espanca
(as coisas que tu sabes! **)
(foto do google**)
2 comentários:
Bom dia linda,
Boa escolha...tu sabes...tu sabes...adoro Florbela Espanca.
Obrigada pela partilha.
Beijinhos fofos
singularidade
A Florbela Espanca tem poesia fantástica, como é o caso deste poema.
Bjo.
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