Chegou o final do dia,
e as sombras mornas
e as sombras mornas
passeiam pela cidade
e beijam,
as pedras da calçada.
Os pardais adormecem
o seu chilrear
embalados pelas canções
das velhas árvores.
Ao longe, o velho e magoado saxofone
acorda para lembrar memórias.
Devagarinho, cerro os olhos cansados
e sinto chegarem
as palavras doces,
que enviaste pelo vento quente
pra encher os meus momentos.
Nesse instante de nostalgia
a paz desce em mim
e do meu coração voam
pássaros azuis com cheiro a alfazema
que mando em direcção a ti.
maria loBos
(imagem google)
24 comentários:
E o velho sax irá sempre acordar as boas memórias da amizade recíproca.
Este é um dos teus recadinhos que mais gosto, minha Nem*:))))))****
(por isso vou levar para mim )*
Muito gosto eu de estar no parapeito a ler-te...
Bjs,
Shadow
Olá Maria...belo poema...Excelente...
Beijos
Existem momentos , que mesmo que éfemeros , nos enchem o coração de felicidade.
Beijito.
Sem dúvida, as tuas palavras levam-me para outra dimensão...
Andava por aí a voar sem destino e não resisti a poisar um pouco neste teu lindo parapeito de flores feito.
um poema assim nos faz lembrar de coisas boas.
bjosss...
E os pássaros azuis chegaram, cheirando a alfazema...
Que bonito, e que calmo...
Muito suave e gentil, este poema!
Gostei.
BJs
Bom, bom é mesmo cerrar os olhos e sentir as palavras doces chegarem pelo vento quente,sao os momentos nostalgicos que fazem acordar o teu sorriso.
:)*
Hoje deu-te para uma nostalgia doce?
Muito aprecias a Maria Lobos!
"Devagarinho, cerro os olhos cansados e sinto chegarem as palavras doces,que enviaste pelo vento quente pra encher os meus momentos."
Gosto deste !!!
"Nesse instante de nostalgia a paz desce em mim e do meu coração voam pássaros azuis com cheiro a alfazema que mando em direcção a ti."
Gostei deste também!
E despeço-me a meio do dia
O sol chegou para aquecer as paredes das casas brancas ...e eu envio-te alguns reflexos para aquecer a tua tarde!
um abraço amigo
"Devagarinho, cerro os olhos cansados
e sinto chegarem
as palavras doces,
que enviaste pelo vento quente
pra encher os meus momentos."
Que bom! Até chegou aqui o cheiro a alfazema...
Beijos.
Neste outro voo ao parapeito venho agradecer a visita aos meus sitios.
A nostalgia parece que espreita en cada anoitecer...em cada amanhecer...
um abraço
tulipa
Um poema de final de tarde, quando a noite já se aproxima e nos estende o seu manto de fantasia.
Uma vírgula e um "r" a mais, não deslustram ainda assim o poema. São lapsos de digitação naturais.
("Os pardais adormecem o seu chilrear...")
Saudações e obrigado pela visita ao Sino.
:)) mto obrigada...realmente é so com um r.
o r só se dobra entre duas vogais.
****
e depois as virgulas.....aiii :)
Ando meio perdido entre a "saudade e a nostalgia" (conheço a diferença, mas...)Lindas as "imagens desenhadas com letras"....
Que o velho sax...toque sempre o lado contente do teu sentir.
No parapeito em frente...há um Outono que acredita!
Beijinho.
As sombras são mornas e beijam...
O saxofone é velho e magoado...
As palavras são doces e caminham...
O vento aquece(-nos)...
Não preciso de mais nada.
Bjs
linguagem positiva num poema muito bonito! beijinhos em ti amiga!
A nostalgia é um sentimento que tenho demasiadas vezes, e quando isso acontece acabo por ter uma sensação de conforto.
Bjs.
ternurento, belo e sensivel.
beij
sombra morna...
como a minha de vagabundo
que pelas cidades deste mundo
beija as pedras da calçada,
por onde soube passou um dia
esta tão doce nostalgia
de alfazema perfumada...
como o cantam as velhas árvores
onde os pardais embalados
adormecem seu chilrear...
e onde a sombra do vagabundo
se sentou cansado do mundo
esperando os pássaros azuis...
que a Ti o irão levar.
(Docemente nostalgico...
ternamente quente...
serenamente azul e alfazema
este seu poema.
Lindo.)
Desenham-se corpos Inquietos
sem rostos(...)
invisíveis.
Improvisam a alma
Enriquecem a valsa
mergulham despercebidas
Sombras sem fendas
gritam no deserto povoado
expectativa de vida (...)
partes de nós.
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