Quem sabe
Exilada do teu sorriso, do calor da tua voz...
Parto sem destino certo..
O caminho gelado e sombrio, fustigado por ventos,
que cortam a pele, é o calvário que carrego.
A saudade range dentro de mim e faz eco que estilhaça em mil,
as lágrimas que não secam...
Rodeada por sombras que me empurram,
continuo o caminho.
Em tempos, ouvi falar de um mundo,
onde o sol justo e sereno,
aquecia o coração de todos os que lá vivem.
Cada amanhecer é uma promessa, de que a vida,
floresce todos
os dias.
Quem sabe eu consiga forças para lá chegar.
Quem sabe eu consiga de novo encher-me de luz.
Quem sabe possa
acreditar que tudo é possível,
tendo até como companhia...a tua ausência.
Continuo o caminho.
Ao longe ainda nada se vislumbra...
maria loBos