terça-feira, 29 de abril de 2008

Posse


Vem cá! Assim, verticalmente!
Achega-te... Docenmente...
Vou olhar-te... E, no teu olhar,
colher promessas do que quero prometer,
até à síncope do amor na alma!
Colemos as mãos palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo...
Desejo-te até o desejo se queixar que dói..
E sou tua, assim,
como nenhuma outra foi!

Leonor de Almeida

(imagem google)

2 comentários:

tb disse...

belíssima entrega. Conjugação perfeita entre palavras e imagem. :)
jinho

Å®t Øf £övë disse...

Este poema de entrega e amor, está simplesmente fantástico... simplesmente brilhante...
Bjo.